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O Stress - Conceitos

 

Stress - definição

O stress é uma resposta fisiológica e comportamental normal a algo que aconteceu ou está para acontecer que nos faz sentir ameaçados ou que, de alguma forma, perturba o nosso equilíbrio. Quando nos sentimos em perigo real ou imaginado, as defesas do organismo reagem rapidamente, num processo automático conhecido como reação de "luta ou fuga” ou de “congelamento", é a resposta ao stress. 

Inicialmente, o stress pode ser positivo, contudo para além de um certo nível, este deixa de ser proveitoso e começa a prejudicar gravemente a saúde, a alterar o humor, a produtividade, os relacionamentos e a qualidade de vida, em geral. São as diferentes fases do stress (v. adiante eustress e distress).

Devemos saber reconhecer os seus sinais e sintomas e, consequentemente, tomar medidas para minimizar os efeitos do stress.

Stressada, stressado

A vida moderna é cheia de dificuldades, prazos, frustrações e exigências. Para muitas pessoas o stress é tão comum que se tornou, quase, um modo de vida.

Mesmo de curta duração, o stress pode ter impacto no organismo. O stress agudo causado por uma desavença com o seu cônjuge ou por um evento mais dramático como um terremoto, um acidente, entre outros, pode assumir um impacto ainda maior. Quando sujeito a períodos mais longos, o stress pode tornar-se crónico ou atingir uma situação limite, conhecida como burnout. Veja, de seguida, quais são os diferentes tipos e fases do stress.

Tipos, fases de stress

Podemos identificar dois tipos de stress: O stress positivo e negativo. A fase positiva (stress positivo) também é conhecida como eustress e a fase negativa (stress negativo) como distress.

Ou seja, o stress nem sempre é negativo. Em pequenas doses, pode ajudar-nos a trabalhar sob pressão e motiva-nos a fazer o nosso melhor. Pelo contrário, quando atinge níveis elevados, o corpo e a mente pagam o seu preço.

Stress positivo

stress positivo ajuda-o a manter-se centrado no objetivo que pretende alcançar, enérgico e alerta. Durante uma apresentação estimula a sua concentração ou pode levá-lo a estudar para um exame quando já está cansado e preferia estar a realizar outra atividade, em alternativa.

Em situações de emergência, pode salvar-lhe a vida, dando-lhe a força extra para se defender, mobilizando-o a agir. Na verdade, ele protege-nos, em muitos casos, preparando o corpo para reagir rapidamente a situações adversas. Esta resposta automática de “luta ou fuga” ajudou a garantir a sobrevivência do Homem quando o ambiente exigiu reações físicas rápidas em resposta às ameaças, como as dos animais predadores. Confrontado com o perigo, o corpo entra em ação, inundando-o com hormonas (hormonas do stress) que elevam os batimentos cardíacos, aumentam a pressão sanguínea, aumentam a energia e preparam-nos para lidar com o problema.

Além disso, o stress não surge apenas em consequência de acontecimentos desagradáveis. Acontecimentos positivos, mas que constituem uma mudança significativa na nossa vida, como por exemplo casar, uma nova atividade profissional, uma gravidez, mudança de casa ou cidade, etc, também nos podem deixar tensos e provocar stress e ansiedade.

O problema nos tempos modernos é que a resposta ao stress é acionada regularmente pelo nosso organismo, embora as nossas vidas não estejam em perigo, e a exposição crónica às hormonas do stress pode prejudicar o organismo, como veremos adiante (v. stress crónico).

Nível de stress

nível de stress varia de pessoa para pessoa. Ou seja, o que é stressante para determinada pessoa (muito stress), pode não o ser para outra e o que parece resultar como atenuante do stress numa pessoa pode não ser eficaz com outra.

O stress pode causar danos generalizados, por isso, é importante conhecermos as suas diferentes fases e o nosso próprio limite. Algumas pessoas são capazes de desmoronar perante um obstáculo ou frustração, enquanto outras parecem prosperar sobre a emoção e o desafio de um estilo de vida de alto stress.

A capacidade do indivíduo o tolerar depende de muitos fatores, incluindo a qualidade dos seus relacionamentos, a sua visão geral sobre a vida, a sua inteligência emocional e a própria genética.

É importante aprender a reconhecer quando o nível de stress está fora do seu controlo e é entendido por si como ultrapassando os seus recursos disponíveis, físicos e psicológicos. É importante saber reconhecê-lo e efetuar uma boa gestão do stress, de forma a minimizar o problema.

Sinais e sintomas de stress

Os sintomas de stress são a forma que o nosso organismo encontra para nos informar das alterações a que está a ser sujeito. Certamente que já sentiu as mãos transpiradas ou o seu coração a bater mais depressa, antes de efetuar uma apresentação ou participar numa reunião importante ou até enquanto visualiza um filme de terror. Estes são alguns dos sintomas de stress na pele e no coração, mas muitos outros afetam o nosso corpo (sintomas físicos) e mente (sintomas psicológicos).

Desde o stress positivo até pressentirmos muito stress, passando por um stress excessivo ou stress agudo, tudo são fases em que os sintomas de stress e ansiedade vão-se agravando com o decorrer do tempo. Saber reconhecer quais os sintomas em cada uma das fases é de primordial importância, uma vez que, a tendência é que se nada for feito em contrário, o stress irá agravar-se com o decorrer do tempo, podendo desencadear graves consequências para a nossa saúde. Inicialmente os sintomas podem ser ténues, mas quando o stress causa diarreiador no peitoqueda de cabelomanchas na peledor de barriga, dor nas costastonturas, entre outros sintomas exuberantes, então estamos seguramente perante uma severa ameaça à sua saúde e degradação da qualidade de vida.

Hoje, reconhece-se que o cérebro e todas as suas estruturas são responsáveis pelo processamento das sensações, cognições, sentimentos e movimentos. A nível anatómico, o ser humano é composto por vários sistemas tais como: nervoso, gastrointestinal, circulatório, respiratório, tegumentar, muscular, urinário, endócrino, imune, esquelético, reprodutor e outros. Deste modo, o cérebro ao processar e a interpretar toda a informação poderá, em certas situações, aumentar o ritmo cardíaco, provocar respostas electro-dérmicas (o aumento da humidade nas mãos ou testa), aumentar a tensão muscular (os músculos ficam mais rijos) e elevar o estado de concentração.

Este processamento é efetuado sem intervenção do próprio indivíduo e, por vezes, é um ato inconsciente, onde é apenas consciencializado quando há uma reação fisiológica. Por vezes, as reações do sistema fisiológico são tão claras que temos plena consciência que o nosso corpo está a reagir ao que está acontecer à nossa volta ou ao que estamos a pensar. A forma como estas reações fisiológicas são levadas a cabo são comuns em todos os indivíduos, o que é diferente é a forma como são ativadas, pois dependem, sobretudo, da forma como interpretamos o mundo à nossa volta, do nosso estilo de vida, da experiência passada, da nossa inteligência emocional, da saúde mental, etc.

Para melhor entendermos quais são os sintomas do stress, para os quais devemos estar atentos, dividi-los-emos em mentais e físicos (stress mental e stress sintomas físicos).

Stress mental

Os sintomas de stress emocional são, vulgarmente, os que se seguem:

  • Cansaço mental;
  • Perda de memória;
  • Falta de concentração;
  • Apatia e desânimo (pensamentos negativos);
  • Ansiedade;
  • Preocupação excessiva;
  • Alterações no humor (mau humor constante, ou mais frequente);
  • Irritabilidade excessiva (a pessoa sente-se frequentemente irritada);
  • Agitação psicomotora, incapacidade de relaxar;
  • Sentimentos de estar sobrecarregada ou sobrecarregado;
  • Sentimento de solidão e isolamento (isolar-se dos outros);
  • Depressão ou tristeza;
  • Negligenciar responsabilidades, evitar situações;
  • O uso de café, álcool, tabaco ou drogas para tentar relaxar.

Stress - sintomas físicos

Os sintomas físicos do stress são, geralmente, os seguintes:

  • Sensação de cansaço;
  • Dor de costas, dor muscular;
  • Diarreia ou obstipação (prisão de ventre);
  • Dor na barriga (estômago);
  • Azia;
  • Tensão arterial alta;
  • Tonturas e náuseas;
  • Dor de cabeça;
  • Dor no peito;
  • Frequência cardíaca mais acelerada (taquicardia);
  • Perda do desejo sexual (falta de desejo);
  • Alergias e constipações frequentes;
  • Alterações no apetite (comer muito ou falta de apetite);
  • Perturbações do sono (excesso de sono, dificuldade em dormir - sem sono);
  • Tiques nervosos (roer as unhas, por exemplo);
  • Queda de cabelo;
  • Alteração dos níveis de colesterol e triglicerídeos;
  • Alterações na menstruação;
  • Mãos transpiradas;
  • Herpes.

































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